24 de ago. de 2010

Esperar é melhor!

Algumas vezes perguntamos porque isto ou aquilo não deu certo. Porque não aconteceu como queríamos. Quando há algo que almejamos e não acontece como planejado, ficamos tristes, desanimados, contrariados com a circunstância. Estas reações e sentimentos são passíveis de ser compreendidas, de modo que criamos expectativas, idealizamos algo, possuímos tal objeto em nossa mente, antes mesmo que tenhamos posse dele, sem atentar para a possibilidade de não tê-lo. E por não trabalharmos com a idéia da quebra de expectativa, sofremos. Por quê? Porque desejamos de uma maneira que parece perfeita a nós, mas que nem sempre é assim. Limites são necessários e tendo consciência disto será mais fácil trabalhar com a adversidade. O não pode contribuir para amadurecimento, para decisão de escolhas corretas. Com certeza não é fácil aceitar, é bem verdade, mas nestes momentos a idéia da resiliência é imprescindível. E como não poderia deixar de ser, na palavra de Deus encontramos respostas para estas questões. Deus nos ensina a confiar Nele e descansar, sabendo que Ele tem o melhor para nós. Não é simplesmente aceitar a realidade de maneira alienada, é muito mais do que isso. Na verdade é entender qual é a perfeita e boa vontade de Deus para nossas vidas. Se nossa expectativa estiver em Cristo, entendemos o porquê tal situação não está conforme nossa vontade e não seremos confundidos, como diz Paulo aos Filipenses (1-20): “segundo a minha ardente expectativa e esperança, de que em nada serei confundido; antes, com toda a ousadia, Cristo será, tanto agora como sempre, engrandecido no meu corpo, seja pela vida, seja pela morte”. Poder compreender esta realidade torna-se um aprendizado, e assim como diz em Romanos 5.3-4: “sabendo que a tribulação produz a perseverança, e a perseverança a experiência, e a experiência a esperança” amadurecemos cada vez mais, sem perder a esperança de que algo melhor Deus tem preparado para nós. E por falar de esperança iremos até Jó que mesmo em duras provas, não abalava sua fé em Deus, e aguardava o sim, para a vida de não a qual vivia, quando diz (Jó 14.7): “Porque há esperança para a árvore, que, se for cortada, ainda torne a brotar, e que não cessem os seus renovos”. Meditamos nisso meu caro leitor. Um grande abraço!

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